BINFO Nº 28


     
GRATIDÃO
                            AA- GRUPO TIRADENTES - Formado em 06 de novembro de 1978
                         E.E.F.M. Hermino Barroso – Rua Pe. Guilherme, 800 - Pq Rio Branco - Fortaleza - CE       
Reuniões Sábados 16h – Domingos e feriados 09h30min
                               Ano III                                             Informativo nº 28                            Agosto de 2011

 EDITORIAL
                No A.A. brasileiro, principalmente no do Ceará, o recebimento de ficha nada mais é do que uma tradição não escrita, que traz uma enorme satisfação àquele que recebe a tão sonhada ficha, que indica mais um período de vitória contra o terrível primeiro gole.
                Existem aqueles que depositam uma fé muito grande no ato de seu recebimento. Programam uma solenidade com muitas pompas. Vão ao maior número de grupos possível, para convidar os companheiros e companheiras para abrilhantarem sua festa. Promovem distribuição de brindes e pequenas lembranças materiais, além do já famoso lanche que é patrocinado, às vezes, com requintes. Outros convidam parentes, amigos, chefes e patrões, para que possam testemunhar a sua felicidade de estar distante do grande problema de sua vida – o álcool.
                Encontramos na atualidade, convites em número muito expressivo nos grupos, de companheiros com tempo de sobriedade que vão de dois a dezenas de anos, o que muito nos alegra, pois serve como indicativo de que a Irmandade funciona. Porém, como termômetro, nos mostra a ausência de convites para recebimentos de fichas  de um ano a menos. É raro encontrarmos convites de três meses de sobriedade e isto nos leva a indagar com certa preocupação, o porquê? Será que a nossa responsabilidade com acontecimentos menos enaltecedores não tem nos afastado do verdadeiro objetivo de A.A., que é levar a mensagem àqueles que ainda sofrem sem saber da existência de uma saída? Pensemos nisto. Boa reflexão.
NOSSA GRATIDÃO 
        No mês recém-findo, recebemos a visita dos companheiros dos grupos abaixo e agradecemos do fundo de nossos corações esta demonstração de apreço e responsabilidade para com a mensagem de A.A.: Central - Henrique Jorge – Iracema – Legião - Meninos Deus - Nossa Sobriedade - Novo Caminho - Padre Andrade - Parquelândia - Potira – Presidente
Kennedy – Renascimento - Reviver - Samaritano – Santa Maria Gorete - São Vicente - Senhor e Unificado (Quintino Cunha).

 RESUMO DAS ATIVIDADES DE JULHO/2011
Recebimento de Fichas – Nenhum
Ingresso – Nenhum
Reingresso – Nenhum
Visitantes – 04
Reunião Temática – 4ª Tradição
Dia
Presença
Oradores  
      Sacola
02
07
04
12,40
03
05
03
  4,20
09
06
03
  8,50
10
15
06
14,00
16
12
07
16,25
17
07
05
11,60
23
11
07
13,00
24
08
05
  4,35
30
06
05
  6,80
31
09
-
  9,20
Totais
86
45
     100,30

Média por Reunião: oito (08) companheiros
MOVIMENTO FINANCEIRO DE JULHO/2011
Receita
Saldo anterior...........................................R$ 110,86
Receita no mês..........................................R$100,30
Total da Receita..................................... R$211,16
Despesas
Material de Consumo (café, chá, etc.)......  R$  25,60
Total das Despesas...............................    R$  25,60
Saldo...................................................... R$185,56
CURIOSIDADE
    - Você sabia?
       - Que no ESG existe um serviço de atendimento aos companheiros, que funciona preferencialmente as Terças e Quintas-Feiras, das 14h00 às 19h30min atendendo no telefone (11)3313-0996?
      - Que a I Convenção Nacional de A.A. foi realizada em 1974, em São Paulo-SP, com o título de Conclave de Carnaval, com o comparecimento de nove Delegados de Área, inclusive o do Ceará, que passaram a constituir o CLAAB?
      - Que foi na III Convenção Nacional de A.A. realizada em 1976, em São Paulo-SP, que se organizou a Junta de Serviços Gerais, com o nome de Junta Nacional de Alcoólicos Anônimos do Brasil?
               
NA OPINÃO DO BILL – Virtude e Auto-ilusão
                Eu costumava me confortar com a crença exagerada de minha própria honestidade. Meus parentes da Nova Inglaterra tinham me ensinado a santidade de todos os compromissos e contratos de negócio, dizendo: “A palavra do homem é sua fiança”. De acordo com isto, a honestidade nos negócios era sempre fácil; nunca enganei ninguém.
                Contudo, este pequeno fragmento de virtude logo ocasionou alguns riscos interessantes. Nunca deixei de desprezar meus companheiros de Wall Street que costumavam enganar seus clientes. Isto era bastante arrogante, mas a seguinte auto-ilusão ainda foi pior.
                Minha apreciada honestidade nos negócios tinha agora se convertido numa confortável capa, sob a qual eu ocultava os muitos sérios defeitos que bloqueavam outros setores de minha vida. Estando certo desta virtude, foi fácil concluir que eu tinha todas as outras. Durante muitos anos isto me impediu de dar uma olhada dentro de mim mesmo. (Do livro Na Opinião do Bill).
                                 
PARA REFLEXÃO – Orando pelos Outros
                “Mesmo orando sinceramente, ainda podemos cair em tentação. Formamos ideias sobre o que achamos ser a vontade de Deus para com as outras pessoas. Dizemos para nós mesmos: “Este deveria ser curado de sua doença fatal” ou “aquele deveria ser libertado de sua crise emocional” e oramos para obter estas determinadas coisas.
                Claro que estas orações representam, no fundo, atos de bondade, mas muitas vezes se baseiam na suposição de que conhecemos a vontade de Deus a respeito da pessoa para quem oramos. Isto significa que, ao lado de uma oração sincera, pode existir em nós certa doze de presunção e vaidade.
                A experiência de A.A. é que, especialmente nestes casos, deveríamos orar para que se faça a vontade de Deus, seja qual for, tanto para os outros como para nós mesmos. (Do livro Na Opinião do Bill).           
         10 de junho de 1935 – O Início de Tudo
                Conta-nos Bill, que certa manhã, a enfermeira do consultório do Dr. Bob telefonou e disse: “Ele está aqui comigo. Meu marido e eu o recolhemos na estação de trem, às quatro horas da madrugada. Por favor, venham e vejam o que podem fazer”.
                Trouxemos Bob para casa, o colocamos na cama e logo depois fizemos uma descoberta alarmante. Ele havia programado uma cirurgia que somente ele poderia fazer. Seria para três dias depois, ele simplesmente teria que fazer o trabalho sozinho e aqui estava tremendo como uma folha. Poderíamos conseguir que ele ficasse sóbrio a tempo? Anne (sua esposa) e eu nos revezamos, tentando por o “menino grande” em forma. Bem cedo, na manhã da cirurgia, ele estava quase sóbrio. Na noite anterior eu tinha dormido no quarto com ele. De minha cama eu via que ele estava acordado, mas ainda tremendo. Nunca me esquecerei da maneira como ele me olhou, quando disse: “Bill, eu vou acabar com isto”. Pensei que ele estava se referindo à cirurgia. “Não”, ele disse, “quero dizer essa coisa sobre a qual temos conversado”.
                Anne e eu o conduzimos até o hospital às nove horas. Dei-lhe uma garrafa de cerveja para acalmar seus nervos e poder segurar o bisturi, e assim ele entrou. Voltamos para casa e nos sentamos, a fim de esperar. Depois de certo tempo, que pareceu interminável, ele telefonou. Tudo tinha saído bem, mas depois disso demorou muito para voltar para casa. Apesar da grande tensão em que se encontrava, deixou o hospital, entrou em seu carro e começou a visitar seus credores e outras pessoas a quem ele tinha ofendido com o seu comportamento. Isso aconteceu no dia 10 de junho de 1935 e até a sua morte, quinze anos mais tarde, o Dr. Bob nunca mais tomou um gole de álcool.
                Essa data 10 de junho de 1935 é considerada a data de fundação de Alcoólicos Anônimos. (Extraído da Revista Vivência/ Julho-Agosto/2011 – Edição nº 132)
                               “Mantenha a mente aberta”

BINFO 27

     

GRATIDÃO
                            AA- GRUPO TIRADENTES - Formado em 06 de novembro de 1978
                         E.E.F.M. Hermino Barroso – Rua Pe. Guilherme, 800 - Pq Rio Branco - Fortaleza - CE       
Reuniões Sábados 16h – Domingos e feriados 09h30min
                               Ano III                                             Informativo nº 27                            Julho de 2011

EDITORIAL


                Diz a nossa Quinta Tradição que é melhor fazer uma coisa bem feita do que dez mal feitas. E é com este pensamento que volvemos o olhar para o passado e sentimos saudades dos tempos idos de Alcoólicos Anônimos. Naquela época, ao fazermos uma abordagem, nos preocupávamos em transmitir com acerto a mensagem divina de A.A.. Não delimitávamos tempo para o serviço do 12º passo e nem tão pouco víamos distância, visto que o importante era fazer chegar ao necessitado a palavra alentadora e reconfortante de A.A.. Não tínhamos a ambição de arrastar esse ou aquele ser sofredor, muito menos a ideia de guardar o seu ingresso para o nosso grupo, simplesmente abordávamos. Sinto falta do calor humano em uma sala de A.A. ao se receber um visitante, quando declarávamos ser ele a pessoa mais importante daquela reunião. De quando o companheiro não se envergonhava de declarar em cabeceira de mesa que era um alcoólatra; quando respeitávamos o nosso direito de uso das mesmas, em até quinze minutos; quando os grupos se visitavam reciprocamente, formando uma verdadeira corrente espiritual; quando nos levantávamos para cumprimentar com euforia o neófito, o recém ingresso, ou quando da troca de ficha, que hoje tem outra denominação. Sim, sou um saudosista das coisas boas de A.A., que a modernidade vem abolindo de nossas tradições não escritas, porém busco acompanhar estas inovações, rogando ao Poder Superior, que não permita que nossos corações se enrijeçam a tal ponto, de esquecermos a nossa atividade fim - buscar o alcoólatra que ainda sofre, renovando assim a freqüência de nossos grupos. Lembramos de que os nossos verdadeiros líderes ainda estão lá fora. Pensemos nisto!

NOSSA GRATIDÃO 
        Aos companheiros dos Grupos abaixo, que nos visitaram no mês de junho de 2011: Assunção-Central - Coragem - Henrique Jorge – Iracema – Legião - Meninos Deus – Nazaré - Nossa Sobriedade - Padre Andrade - Piedade - Potira - Previdência – Renascimento - Rodolfo Teófilo – Samaritano - São Vicente - Senhor - Sonho Azul.

 RESUMO DAS ATIVIDADES DE JUNHO/2011
Recebimento de Fichas – Nenhum
Ingresso – Nenhum
Reingresso – Nenhum
Visitantes – 08
Reunião Temática – 3ª Tradição
Dia
Presença
Oradores  
      Sacola
04
09
04
11,75
05
09
05
10,00
11
14
09
14,00
12
09
04
  6,25
18
17
09
20,45
19
05
03
12,50
23
17
10
22,50
25
10
06
12,05
26
07
-
12,00
Totais
97
50
     121,50

Média por Reunião: dez (10) companheiros

MOVIMENTO FINANCEIRO DE JUNHO/2011
Receita
Saldo anterior............................................R$  90,36
Receita no mês..........................................R$121,50
Total da Receita..................................... R$211,86

Despesas
Comitê de Distrito Soares Moreno..........   R$  10,00
ESL/CE (Plano 60-25-15)...........................  R$  20,00
Última parcela do Relatório 2012.............  R$  25,00
Aquisição de duas garrafas térmicas........  R$  30,00
Material de Consumo (café, chá, etc.)......  R$  16,00
Total das Despesas...............................    R$101,00

Saldo...................................................... R$110,86
CURIOSIDADE
    - Você sabia?
       - Que a venda de literatura faz parte da sustentação financeira de toda estrutura do serviço de A.A., além das contribuições repassadas pelos grupos?
      - Que o ESL – Escritório de Serviços Locais representa o Núcleo Oficial da estrutura para as operações de venda de literatura e que a JUNAAB não pode e não deve estabelecer uma concorrência neste sentido?
      - Que o livro “Despertar Espiritual – Viagens do Espírito” já está disponível para aquisição no ESL-CE, ao preço de R$ 25,00(vinte e cinco reais)?

NA OPINÃO DO BILL – Aspectos da tolerância
                “Todo tipo de pessoas tem encontrado seu caminho em A.A. Não faz muito tempo, estive conversando em meu escritório com uma companheira que é Condessa. Nessa mesma noite fui a uma reunião de A.A. Era inverno e na porta de entrada estava um cavalheiro de baixa estatura que gentilmente guardava nossos casacos. Perguntei:” quem é aquele?”e alguém respondeu: “Ah! Ele está aqui há muito tempo. Todo mundo gosta dele. Ele pertence ao bando de Al Capone”. Isso mostra o quanto A.A., hoje, é universal.
                “Não temos o desejo de convencer ninguém de que só existe um meio pelo qual a fé pode ser adquirida. Todos nós, sem distinção de raça, credo ou cor, somos filhos de um Criador vivo, com quem podemos estabelecer um relacionamento em termos simples e compreensíveis, tão logo estejamos dispostos e sejamos honestos o suficiente para tentar.” (Do livro Na Opinião do Bill).
                                 
PARA REFLEXÃO – Examinando o passado
                “Deveríamos fazer um preciso e exaustivo exame de como nossa vida passada afetou outras pessoas. Em muitos casos descobrimos que, embora o dano causado aos outros não tenha sido grande, o dano emocional que causamos a nós mesmos o foi.
                Além do mais, os conflitos emocionais danosos permanecem muito profundos, abaixo do nível da consciência, às vezes quase esquecidos. Portanto, deveríamos tentar relembrar e rever bem estes acontecimentos passados que deram origem a esses conflitos e continuam causando violentos desequilíbrios emocionais, perturbando dessa forma nossa personalidade e mudando nossa vida para pior.
                Reagimos mais fortemente às frustrações do que as pessoas normais. Revivendo esses episódios e discutindo-os em estreita confiança com outra pessoa, podemos reduzir seu tamanho e, portanto seu poder inconsciente. (Do livro Na Opinião do Bill).                    
ORAÇÃO DA SERENIDADE
                 Nas paredes de milhares de salas de reuniões de A.A., pode-se ver em pelo menos cinco idiomas, a seguinte invocação: Concedei-nos Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas da outras.
                Não foi A.A. que a criou. Diferentes versões têm sido empregadas através dos séculos por várias crenças, e essa é de uso corrente hoje em dia tanto fora de A. A. como dentro da Irmandade. Quer pertençamos a esta ou aquela Igreja, quer sejamos humanistas, agnósticos ou ateus, a maioria de nós achou nessas palavras um guia maravilhoso para alcançar a sobriedade, continuar sóbrio e desfrutar de uma vivência sóbria. Quer consideremos a Oração da Serenidade uma verdadeira prece ou apenas um desejo fervoroso, ela oferece uma receita simples para a vida emocional saudável.
                Pusemos uma coisa no alto da lista das coisas “que não podemos modificar”: nosso alcoolismo. Independentemente do que façamos, sabemos que amanhã não deixaremos, de repente, de ser alcoólicos, como não teremos menos 10 anos de idade ou mais 15 centímetros de altura.
                Não pudemos modificar o nosso alcoolismo. Mas não dissemos docilmente: “está bem, sou um alcoólico. Acho que tenho de beber até morrer”. Havia alguma coisa que podíamos mudar. Não tínhamos de ser bêbados. Podíamos vir a ser sóbrios. Certamente isso exigia coragem. E foi necessário um lampejo de sabedoria para ver que isso era possível, que podíamos ser outros.
                Para nós esse foi o primeiro e o mais óbvio emprego da Oração da Serenidade. Quanto mais nos distanciamos do último gole, mais bonitas e mais carregadas de sentido essas poucas linhas se tornaram. Podemos aplicá-las a todas as situações cotidianas das quais costumávamos fugir direto para a garrafa... (Do Livro Viver Sóbrio).
                               “Mantenha a mente aberta”

BINFO 26


GRATIDÃO
                            AA- GRUPO TIRADENTES - Formado em 06 de novembro de 1978
                         E.E.F.M. Hermino Barroso – Rua Pe. Guilherme, 800 - Pq Rio Branco - Fortaleza - CE       
Reuniões Sábados 16h – Domingos e feriados 09h30min
                               Ano III                                             Informativo nº 26                            Junho de 2011

 EDITORIAL
                A maioria dos nossos grupos tem se ressentido com a falta de servidores. Isto tem preocupado as lideranças que buscam a renovação e não encontram. De fato, é motivo de preocupação e por esta razão decidimos nesta edição inserir o trabalho abaixo, que foi uma colaboração do companheiro Targino, que em pesquisa, extraiu esta matéria da Revista Vivência e que tem muito a ver com a nossa atual situação. Na esperança de que possamos reverter este quadro doloroso para a nossa Irmandade, aqui concitamos os companheiros a demonstrarem sua verdadeira gratidão. Boa leitura.

SERÁ QUE O SERVIÇO ESTÁ CAINDO DE MODA?
                Estamos vivendo uma época em que as pessoas de A.A. andam meio que confusas com relação a serviços X sobriedade.
                Sobram encargos e faltam pessoas dispostas a assumirem os trabalhos da nossa Irmandade.
                Falta de responsabilidade, diria um membro muito querido da Irmandade. Que crise de responsabilidade nós estamos vivendo! Como está cada vez mais difícil encontrar membros para assumirem determinados encargos. Infelizmente essa dificuldade já começa no grupo e passa por todos os órgãos de serviço.
                Sei que para muitos de nós isso até já chega a ser injusto, pois felizmente temos gente de "chegar junto" e que não deixa a peteca cair. Graças a esses companheiros, A.A. continua firme e progredindo. Saudosismo, diriam alguns. Cadê aquela empolgação toda pelo dar de graça o que de graça recebemos? Onde anda aquela atitude de solidariedade, do "Espírito de Servir" de Alcoólicos Anônimos que tanto se falava lá atrás? Sim, falava-se, pois hoje alguns até falam, embora com uma timidez de dar dó! Será que serviços só podem ser praticados por alguns poucos privilegiados? Dizem alguns de nós. Onde se fecha o círculo nessa estória? Nosso lema não é Recuperação, Unidade e Serviço?
                Será que o serviço caiu de moda? Será que as coisas acontecem por si só, sem ninguém para executar as tarefas? Ou será que não precisamos de mais ninguém para fazer A.A. funcionar? O incrível de tudo isso é que a dificuldade não está só no grupo. Os órgãos de serviços enfrentam a mesma dificuldade ou até maior e mais perversa, pois se espalhou uma inverdade, que trabalhar ali é bastante difícil.         Essa afirmação pode parecer exagerada, diriam uns, mas a verdade é que estamos falhando em formar novos servidores em A.A. As lideranças estão tendo dificuldade em apadrinhar novos servidores para assumirem as tarefas. Eu estou incluso nessa situação, pois sinto uma enorme dificuldade em passar para as pessoas novas o quanto foi bom para eu prestar serviço, o quanto me ajudou e o quanto continua me ajudando.
Parece-me que prestar serviço deixou de ser aquela coisa prazerosa e que tanta satisfação me dava lá atrás.
                Lembro-me perfeitamente que me senti tal qual uma criança em descobrimento, quando tive a oportunidade de prestar o meu primeiro serviço em Alcoólicos Anônimos. Imaginem, que eu nem sequer sabia "esquentar água" e de repente, ser eleito para fazer café para um povo que bebia café o tempo todo! Cada um tinha o gosto diferente; uns gostavam mais amargo, outros um pouquinho mais doce, e por aí vai. Exigentes ao extremo, segundo minha ótica de "novato". Seria um desafio e tanto agradar esse povo, concluí. Tão logo fiz o primeiro café, lá passava eu, cheio de expectativas, pronto para levar as "bordoadas", que afinal nem vieram. O que aconteceu foi que alguém se "achegou" a mim, nem me lembro quem, elogiou o café e deu-me algumas dicas para melhorar "aquilo", e logo estava eu integrado ao time.
                E a primeira coordenação? Com que ansiedade eu aguardei o dia de "minha" primeira reunião coordenando! Após a eleição (que quase sempre o novo ganha com estrondosa maioria de votos e comigo não foi diferente), a expectativa era arrepiante. Como será que esse povo vai aceitar alguma falha minha? Será que conseguirei dar conta do recado? Essas e tantas outras perguntas povoaram minha mente antes da estréia.
Recordo-me que a empolgação era muita, pois o grupo, através das lideranças, induzia-nos a querer prestar serviços, passava a noção exata de como era boa e importante a prestação do serviço. Lembro-me perfeitamente o quanto eram disputadas todas as reuniões.
                Algumas reuniões do grupo chegavam a ter cinco e às vezes mais candidatos. As únicas exceções aconteciam quando algum novo entrava na disputa - aí seria entrar para perder. Na verdade, nossas trocas do Comitê de Serviços Rotativo mais pareciam uma festa. Passava-se a idéia de que prestar serviços, antes de uma obrigação, era algo que nos dava uma imensa satisfação. Servir, essa era a idéia. Não que hoje essa verdade não valha mais, mas deixou-se de falar. Parece que caiu em desuso. Quem presta serviços hoje, parece fazê-lo por "obrigação", do tipo: se eu não fizer, o grupo "fecha" (ou o órgão de serviço). Falta o "espírito de A.A.", aquele em que acreditaram os nossos fundadores e que tantas vezes ouvi os "velhos mentores" falarem no grupo.
                Acredito que a Irmandade precisa de todos nós, para demonstrarmos com toda a clareza do que somos capazes, o quanto o Serviço é importante para a Recuperação e, por conseguinte, chegar-se finalmente à Unidade, completando o círculo da maravilhosa programação de Alcoólicos Anônimos. (Revista Vivência nº 75 – Jan/Fev /02).

NOSSA GRATIDÃO 
        Aos companheiros dos Grupos abaixo, que nos visitaram no mês de maio de 2011: Central – Henrique Jorge - Legião - Menino Deus – União Nova Metrópole - Padre Andrade – Parquelândia - Piedade - Presidente Kennedy - Previdência - Realidade - Renascimento – Reviver – Samaritano -São Vicente - Senhor – Unificado da Jurema e Vinte e Quatro Horas.
 RESUMO DAS ATIVIDADES DE MAIO/2011
Recebimento de Fichas – Nenhum  
Ingresso – Nenhum
Reingresso – Nenhum
Visitantes – Cinco
Reunião - Literária: Segunda Tradição
Dia
Presença
Oradores  
      Sacola
01
07
04
   6,45
07
10
08
 20,00
08
07
04
    6,75
14
06
05
    8,85
15
06
03
    8,30
21
12
06
    8,65
22
08
04
  13,00
28
11
06
    8,80
29
07
-
  39,15
Totais
74
40
      119,95
Média por Reunião: Oito (08) companheiros
MOVIMENTO FINANCEIRO DE MAIO/2011
Receita
Saldo anterior........................................
R$ 172,11
Receita no mês......................................

R$ 119,95
Total da receita...................................
R$ 292,06

Despesas

Comitê de Distrito Soares Moreno........
R$   10,00
ESL/ CE (Plano 60-25-15).......................
 Terceira Parcela do Relatório/2012.......
Assinatura da Revista Vivência..............
Encontro de MCD..................................
Seminário do Nordeste..........................
R$   20,00
R$   10,00
R$   45,00
R$   30,00
R$   15,00
Material de Consumo (café, chá, etc.)...
Lanches servidos nas reuniões................

R$   13,70
R$   58,00

Total das Despesas...............................
R$ 201,70
Saldo....................................................
R$   90,36    


CURIOSIDADE
    - Você sabia?
    - Que o A.A. mundial está completando 76 e o A.A cearense 43 anos neste mês de Junho e que em Setembro de 2011 o A.A. nacional completará 64 anos?

NA OPINÃO DO BILL – O Sistema Econômico de Deus  
                No sistema econômico de Deus, nada é desperdiçado. Através do fracasso, aprendemos uma lição de humildade que é provavelmente necessária, por mais dolorosa que seja”. (Do livro Na Opinião do Bill).
                                 “Mantenha a mente aberta"